A Prefeitura de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro, cidade natal de Juliana Marins, arcou com os custos do traslado do corpo da brasileira, que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. O valor repassado à família, de R$ 55 mil, cobre todas as despesas da repatriação, segundo o município afirmou à Folha na manhã deste sábado (28).
Juliana morava na Região Oceânica de Niterói e fazia turismo no país asiático quando sofreu o acidente. Ainda não há data para a chegada do corpo ao Brasil, onde será velado e enterrado. Parentes da jovem também aguardam voos para deixar a Indonésia.
Na noite desta sexta-feira (27), a irmã de Juliana, Mariana Marins, publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que a família decidiu aceitar a ajuda oferecida pelo município após reunião com o prefeito Rodrigo Neves (PDT).
"A Prefeitura de Niterói está fazendo muita questão de nos ajudar neste momento, e a Juliana ficaria muito feliz. Juliana amava Niterói, amava as praias da cidade. Ela amava de paixão mesmo", disse Mariana.
A reunião com o prefeito ocorreu na quarta-feira (25). Na ocasião, Neves também anunciou que a trilha e um dos mirantes da praia do Sossego, entre Piratininga e Camboinhas --região frequentada por Juliana--, receberão o nome da publicitária como forma de homenagem.
Na quinta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o governo federal mudaria as regras do Itamaraty para assumir a despesa pelo traslado do corpo de Juliana.
Antes da confirmação do Itamaraty, no entanto, a Prefeitura de Niterói já havia oferecido os recursos para a família. Em meio às mobilizações, o ex-jogador de futebol Alexandre Pato também ofereceu ajuda para o translado do corpo.
Juliana foi encontrada morta depois de cair, no sábado (21), em uma trilha em torno do vulcão Rinjani, na província de Lombok. A autópsia revelou que a causa da morte foi um trauma contundente, resultando em danos a órgãos internos e hemorragia.