Elizângela Aparecida dos Santos, professora adjunta da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), foi uma das vencedoras do Prêmio Fundação Bunge 2025, um dos reconhecimentos mais importantes de mérito científico no país. Ela será agraciada na categoria Juventude, direcionada a pesquisadores de até 35 anos, e vai receber R$ 80 mil.
A cerimônia de entrega do prêmio será realizada em 23 de setembro na capital paulista. Neste ano, o prêmio homenageou pesquisadores que desenvolveram estudos sobre emergência climática. Criado pela Fundação Bunge, e inspirado no consagrado Prêmio Nobel, o Prêmio Fundação Bunge completa 70 anos em 2025.
Além de Elizângela, outros três pesquisadores também foram vencedores. Na categoria Juventude, o quilombola Ygor Jessé Ramos dos Santos, professor adjunto no Departamento do Medicamento na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), também receberá R$ 80 mil.
Já na categoria Vida e Obra, que vai pagar R$ 200 mil, os agraciados foram Thieres George Freire da Silva, professor associado da área de Agrometeorologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), e Dzoodzo Baniwa, educador, pesquisador e liderança indígena do povo Baniwa.
“As mudanças do clima constituem um dos principais desafios da humanidade na atualidade. Com esse prêmio, buscamos reconhecer os pesquisadores brasileiros que desenvolvem um trabalho extremamente relevante no desenvolvimento de soluções inovadoras nas ciências agrárias”, afirma Cláudia Buzzette Calais, diretora-executiva da Fundação Bunge.
Nomes importantes
Mais de 200 personalidades brasileiras já receberam o Prêmio Fundação Bunge. Entre elas estão Mariangela Hungria, Adalberto Luis Val, Erico Veríssimo, Hilda Hilst, Jorge Amado, Lygia Fagundes Telles, Manuel Bandeira, Rachel de Queiroz, Marcelo Rubens Paiva, Oscar Niemeyer, Carlos Chagas Filho, Gilberto Freyre, Paulo Freire, Celso Lafer, Fernando Abrucio, além de Elisabete Aparecida de Nadai Fernandes e Durval Dourado Neto.