Distrito Federal

Captura por Lázaro Barbosa no DF ganha reforço de equipamento da polícia do RJ

Na segunda semana de caçada ao homem acusado de matar uma família no Distrito Federal, a operação para capturar Lázaro tem cerca de 200 policiais

Por Da Redação com Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de junho de 2021 | 19:36
 
 
 
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As buscas por Lázaro Barbosa, 32, chamado de "serial killer do DF" ganha reforço e poderá usar duas Estações Rádio Base (ERB) e operadores dos equipamentos da Polícia Militar do Rio de Janeiro, conforme anunciado pela corporação nesta terça-feira (22). A força-tarefa continua avançando nas buscas e a operação acontece diuturnamente, de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás.

Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar (SEPM), a primeira pick-up – equipada com uma torre de 15 metros de altura - já entrará em operação nesta quarta-feira (23) no perímetro das buscas, que atualmente acontece na região de Cocalzinho, em Goiás.

O equipamento disponibilizado permite a fala via rádio em lugares mais distantes, onde não há repetidoras. A PMRJ explica que as estações foram adquiridas por ocasião da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas do Rio  de 2016 e são exclusivos para uso da PMRJ.

Já no 14ª dia, a operação policial que busca encontrar o homem supeito de ter matado uma família no Distrito Federal, tinha recebido a promessa de ter reforço de 20 agentes da Força Nacional de Segurança Pública. Até a tarde desta terça-feira (22), o efetivo ainda não havia chegado a Cocalzinho de Goiás (GO), onde acontecia o cerco a Lázaro Barbosa.

O reforço foi prometido na última quinta-feira, 17, pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, ao secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda. A pasta diz não haver previsão de quando enviará os policiais.

"Houve oferecimento. No primeiro momento, coloquei que não haveria necessidade porque outros Estados podem precisar, como Amazonas", disse Rodney Miranda em entrevista na sexta-feira passada, dia 18. "Ele (Anderson Torres) disse que tem tropa de 20 policiais de pronto emprego, mas essa tropa não veio. Creio que foi mobilizada para outro lugar", completou o secretário de Goiás.

Uma força-tarefa com cerca de 200 policiais foi montada e tem usado o distrito de Girassol, área rural de Cocalzinho, como base. Foi lá que Lázaro foi visto pela última vez e onde a família dele mora. O cerco também conta com helicópteros e cães farejadores.

Na segunda semana de caçada ao homem acusado de matar uma família no Distrito Federal, a operação para capturar Lázaro tem perdido força. Os três helicópteros que foram destacados para ajudar nas buscas continuam na região, mas após dois dias sem levantar voo, fizeram apenas um rápido sobrevoo nesta segunda-feira, 21, e retornaram para a base.

A polícia e a Secretaria de Segurança Pública de Goiás têm afirmado que o grande volume de notícias falsas atrapalham. "Com aproximadamente 24 horas de funcionamento, o disque-denúncia recebeu cerca de mil denúncias, sendo elas predominantemente trotes, ou conversas sem relevância para operação", informou a Secretaria por meio de nota.

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