O Ministério da Saúde confirmou, nessa quinta-feira (17), a detecção da variante EG.5 do coronavírus no Brasil. Também conhecida como Éris, trata-se de uma subvariante da Ômicron, única cepa em circulação no momento no país. A novidade chama atenção por ser uma variante que sofre diversas mutações na proteína Spike — justamente a parte do vírus que penetra as células do corpo para infectá-las, e sobre o qual as vacinas agem.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), todos os casos sequenciados no Brasil são da variante Ômicron, para a qual as vacinas aplicadas atualmente já têm tecnologia de imunização.
Uma das subvariantes da Ômicron é a BA.5. Dela derivam outras subvariantes, entre elas a BQ.1.1 e a BQ.1.
Também foi detectada no Brasil, neste ano, a subvariante Arcturus, ou XBB, uma linhagem que descende da BA.2 - que também é derivada da Ômicron.
De acordo com a página da Rede Genômica Fiocruz, em julho os principais genomas sequenciados foram o XBB e o FE.1.
Neste ano, foram sequenciadas ainda as subvariantes BE, BA.1, BA.4 e DL.1.
A lista com todas as variantes detectadas até o momento e o volume de genomas sequenciados mês a mês estão na página da Rede Genoma, da Fiocruz.
Conforme os dados da Fiocruz, as variantes Alfa, Beta, Delta e Gama já pararam de circular no Brasil. Atualmente, apenas a Ômicron predomina em todo o mundo.