Paralisação

Garagens de ônibus amanhecem fechadas em Porto Alegre e São Paulo

Ato desobedece determinação judicial; motoristas e cobradores participam do Dia Nacional de Paralisação e Manifestações Rumo à Greve Geral, convocado por entidades sindicais e movimentos populares do campo e da cidade

Por Folhapress
Publicado em 29 de maio de 2015 | 07:15
 
 
 
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Apesar da decisão judicial que proibiu na quarta-feira (27) a realização de piquetes nas empresas de ônibus em Porto Alegre (RS), trabalhadores fecharam na madrugada desta sexta-feira (29) a porta da garagem da Companhia Carris, que atua no transporte coletivo da cidade.

Há um piquete de motoristas e cobradores neste momento no local. Eles participam do Dia Nacional de Paralisação e Manifestações Rumo à Greve Geral, convocado por entidades sindicais e movimentos populares do campo e da cidade.

Os trabalhadores protestam contra a regulamentação da terceirização, a retirada de direitos trabalhistas e o ajuste fiscal.

A decisão que proíbe os piquetes é do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região.

Os metroviários de Porto Alegre também resolveram aderir ao protesto nacional desta sexta-feira. Os trens que operam na região metropolitana pararam de circular à meia noite de quinta-feira (28).

Ônibus estão parados na Grande SP

Em Guarulhos, motoristas e cobradores não tiraram os ônibus das garagens às 3h, horário em que o transporte coletivo começa a funcionar. A paralisação continua até as 6h. Depois disso, os ônibus devem circular novamente.

Segundo o sindicato que representa os motoristas e cobradores, a manifestação teve a adesão de toda a categoria. Os trabalhadores protestam contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização no país.

A greve no transporte coletivo também já começou nas cidades do ABC paulista. A previsão é que os ônibus só comecem a circular às 8h. Os rodoviários são contra o projeto da terceirização e o ajuste fiscal proposto pelo governo federal.

O Dia Nacional de Paralisação e Manifestações Rumo à Greve Geral foi convocado por entidades sindicais como a CUT, Conlutas, CSB, Intersindical e Nova Central, além de movimentos populares do campo e da cidade.

Os trabalhadores protestaram contra a regulamentação da terceirização, a retirada de direitos trabalhista, o ajuste fiscal. Também está na convocação a defesa da democracia.

Há atos programados para todas as capitais do país, principalmente em cidades de grande e médio portes.

Atualizada às 7h27

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