Higiene feminina

Kit é comprado com trabalho das presas 

Lopes diz que algumas práticas do método, que já é reconhecido em diversos países, poderiam ser incorporadas ao sistema prisional tradicional trazendo vários benefícios

Por Litza Mattos
Publicado em 26 de outubro de 2014 | 04:00
 
 
 
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A realidade das cerca de 40 detentas da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), em Itaúna, na região Central do Estado, “não é de presídio”, segundo explica o vice-presidente, Evangelista Lopes.
 

“Quando elas chegam, nós fornecemos o primeiro kit de higiene pessoal e depois, elas próprias trabalham para manter esse consumo. As casadas e com relação de união estável recebem visitas íntimas. O banho é quente, o almoço é servido de forma igual para todo mundo, e os familiares não passam por aquele sistema vexatório de revista”.

Lopes diz que algumas práticas do método, que já é reconhecido em diversos países, poderiam ser incorporadas ao sistema prisional tradicional trazendo vários benefícios. “Se for analisar pelo aspecto econômico, fica um terço do valor do sistema normal, a recuperação acontece em 85% dos casos e nos últimos cinco anos, não tivemos nenhum abandono (fuga)”, diz. 

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