Devem ser divulgados até esta sexta-feira (16), os laudos da chacina da família Pesseghini, Os delegados da DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), esperam que os cinco laudos esclareçam algumas dúvidas como se havia resíduo de pólvora nas mãos ou se a família havia sido sedada antes de morrer.
A sequência de assassinatos é outra dúvida que o trabalho dos peritos pode esclarecer. A suspeita da polícia é que o estudante Marcelo Pesseghini, 13, tenha matado os pais, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, 40, e a cabo da PM Andreia Pesseghini, 36, além da avó, Benedita Oliveira, 65, e a tia-avó, Bernadete Oliveira, 55, e tenha se matado após ir à aula.
A Polícia Civil afirma que a falta de pólvora nas mãos do menino nos exames preliminares possa ser explicado pelo tipo de arma que foi usada para as mortes. Uma pistola .40 que pertencia à mãe de Marcelo.
Também foram encaminhados para perícia o computador e celulares da família, além de um par de luvas de silicone encontrado no carro da policial.
Uma amigo de Marcelo havia afirmado ontem em depoimento à polícia, que havia sido convidado pelo menino para participar da chacina. Marcelo teria ligado para a testemunha na véspera do crime, afirmando que colocaria seu plano de matar a família e fugir.