Para não cair no golpe: conheça ferramenta que investiga pretendentes virtuais

Se você tem o hábito de usar aplicativos de relacionamento é muito provável que em algum momento tenha questionado a identidade da pessoa com quem estava flertando. As dúvidas sempre rondam o pensamento. Será que esse pretendente é realmente quem diz ser? Teria algum antecedente criminal? Corro algum risco ao me relacionar com essa pessoa? O que você pode não saber é que existem ferramentas que podem te ajudar na resposta para essas perguntas.

O Serviço de Proteção ao Coração (SPC do Amor) é uma delas. A plataforma é especializada em investigações digitais e presenciais, e por meio dela, é possível obter o relatório completo sobre uma pessoa, tais como: antecedentes criminais, números de telefone, endereços, patrimônios, se tem filhos, estado civil, processos judiciais, comprovação de renda lícita, dentre outros dados. “É um verdadeiro dossiê para que as pessoas saibam se estão caindo em um possível golpe”, declara Sabrina de Cillo, criadora da ferramenta. 

As pesquisas, chamadas por Cillo de “análises de riscos”, possuem os níveis: básico, intermediário e avançado. O preço do serviço depende das informações que serão investigadas e da estratégia a ser utilizada nas apurações. “No caso da análise de risco reputacional, os preços são a partir de R$ 50,00. Como é feita de forma digital, ela pode ser entregue até em 48 horas”, conta a empreendedora. 

A busca por informações a respeito de envolvidos em relacionamento virtual tem se tornado necessária porque os sites e apps de namoro online estão se transformado em panos de fundo para a prática de crimes. Muitos usuários ‘fakes’ usam as plataformas para cometer crimes que visam, na maioria das vezes, a extorsão financeira. Comumente se ouve falar sobre pessoas que foram lesadas por criminosos e caíram em golpes, como no conhecido “Golpe do Amor”. 

Na última semana, um homem, de 58 anos, morreu depois de ser baleado por assaltantes, em São Paulo. Ele foi atraído até uma rua para se encontrar com uma mulher que havia conhecido em um aplicativo de relacionamento. Em alguns outros casos, as vítimas são roubadas e até mantidas em cárcere. 

Medo e dúvidas 

Uma pesquisa realizada em 2022 pela Kaspersky, empresa de cibersegurança, revelou que 7 em cada 10 brasileiros que utilizam apps de relacionamento têm medo de serem enganados. De acordo com Sabrina de Cillo, normalmente, as pessoas que procuram o SPC do Amor têm alguma dúvida quanto ao parceiro com quem está se relacionando. “Pode ser uma dúvida quanto a uma informação passada ou quanto a identidade da pessoa, no caso dos relacionamentos virtuais. Então, elas nos procuram para ter certeza que aquelas informações que recebeu são verdadeiras.”

Cillo conta que quando os interessados entram em contato com a plataforma, eles fornecem uma informação inicial que será um ponto de partida. Esses dados repassados são mantidos de forma sigilosa. “Todo cliente que nos procura tem a garantia do sigilo das informações pessoais e das investigações. Nós prezamos muito por isso, porque é o que dá garantia de sucesso ao nosso trabalho.”

A empreendedora destaca que antes de avançar no relacionamento é preciso se preservar. “Acho muito importante você sempre saber com quem você está se relacionando e fazer uma pesquisa um pouco mais aprofundada antes de entregar informações pessoais para essa pessoa, como onde trabalha, quanto ganha ou até entregar fotos.”

Além da ‘análise de risco reputacional amorosa’, o SPC do Amor também trabalha com investigação conjugal, familiar e empresarial. “Estamos há 26 anos no mercado. Atualmente, com a demanda dos relacionamentos virtuais, estamos focando mais nessa área. Temos um conjunto de ferramentas e serviços, e também montamos uma estratégia para oferecer ao cliente um melhor resultado,” finalizou. Mais informações sobre o SPC do Amor podem ser encontradas no spcdoamor.com.br.