Excludente de ilicitude

Projeto de Bolsonaro tira punição a policial

Proposta foi derrubada de pacote de Moro

Por Estadão Conteúdo
Publicado em 22 de novembro de 2019 | 03:00
 
 
 
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O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o conceito de excludente de ilicitude e disse que enviou projeto de lei para tratar do assunto ao Congresso. O projeto, cuja mensagem de envio ao Legislativo foi publicada ontem, beneficia militares e agentes de segurança pública para que possam agir sem ter de responder criminalmente em operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

Bolsonaro disse que agora “cabe ao Parlamento” a análise do projeto, que chamou de marco importante na luta contra a criminalidade no Brasil. O presidente também disse que “ladrão de celular tem que ir pro pau”, numa referência a uma fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Uma semana atrás, o petista disse que “não aguenta mais um jovem ser morto porque roubou um celular”.

As falas de Bolsonaro ocorreram durante convenção do partido que tenta fundar, a Aliança pelo Brasil. De acordo com a mensagem do projeto, o PL enviado ao Congresso “estabelece normas aplicáveis aos militares em operações de Garantia da Lei e da Ordem e aos integrantes dos órgãos a que se refere o caput do art. 144 da Constituição e da Força Nacional de Segurança Pública, quando em apoio a operações de Garantia da Lei e da Ordem”. 

A medida estava prevista no projeto anticrime do ministro Sergio Moro (Justiça), mas foi derrubada na Câmara federal.

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