Pandemia

Queiroga nega que suspensão do contrato com Covaxin vá atrapalhar vacinação

Em coletiva de imprensa, o Wagner Rosário, ministro da CGU, afirmou que a suspensão “vai durar tão somente o tempo de apuração

Por Da redação
Publicado em 29 de junho de 2021 | 17:47
 
 
 
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O Ministério da Saúde suspendeu temporariamente o contrato de compra de doses da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin, mediado pela empresa Precisa Medicamentos, por “recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU)”, nesta terça-feira (29). Em coletiva de imprensa, o Wagner Rosário, ministro da CGU, afirmou que a suspensão “vai durar tão somente o tempo de apuração” de possíveis irregularidades no texto.

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, disse que a medida não interfere na campanha de vacinação contra Covid-19 no Brasil. “A finalidade principal do ministério é combater a Covid-19, e a principal ferramenta é a campanha de vacinação. O Ministério da Saúde adotou uma política diversificada em relação às vacinas”, pontuou, ressaltando manutenção dos contratos de compra e troca tecnológica com a AstraZeneca e com a Coronavac.

“De acordo com a análise preliminar da CGU, não há irregularidades no contrato, mas, por compliance, o Ministério da Saúde optou por suspender o contrato para uma análise mais aprofundada do órgão de controle. Vale ressaltar que o Governo Federal não pagou nenhum centavo pela vacina Covaxin. A medida não compromete o ritmo da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, já que não há aprovação da Anvisa para uso emergencial nem definitivo do imunizante”, informou o Ministério em nota divulgada pouco após a fala de Queiroga e Rosário. 

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