Imunizante

São Paulo prioriza vacina da Pfizer nesta semana por causa de prazo de validade

Até esta segunda-feira (17), a Secretaria Municipal da Saúde já tinha aplicado mais de 105 mil doses do segundo lote que chegou ao município

Por MÔNICA BERGAMO / FOLHAPRESS
Publicado em 17 de maio de 2021 | 20:49
 
 
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A Prefeitura de São Paulo tem priorizado a aplicação da vacina contra a Covid-19 da Pfizer nesta semana por causa de seu prazo de validade mais curto em relação ao imunizante de Oxford/AstraZeneca.

Até esta segunda-feira (17), a Secretaria Municipal da Saúde já tinha aplicado mais de 105 mil doses do segundo lote que chegou ao município, menos da metade das 273.336 doses recebidas que começaram a ser disponibilizadas na sexta (14).

O primeiro lote de vacinas da Pfizer chegou à capital no dia 3 de maio, com 135.720 doses. Somando as duas remessas, a cidade recebeu 409.056 unidades fabricadas pelo laboratório e já aplicou mais de 240 mil doses.

A Coronavac, por sua vez, está sendo reservada exclusivamente para segunda dose depois de ter sua produção interrompida na semana passada por falta de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo).

O Instituto Butantan, ligado ao governo do estado de São Paulo, deve receber um novo lote de insumos para a produção em 26 de maio, segundo o governador João Doria (PSDB). Serão 4.000 litros da substância vindos da China, o que vai permitir a produção de 7 milhões de doses da Coronavac.

A taxa de eficácia da vacina da Pfizer é de 95%, a da Coronavac, de 50,38%, e a da AstraZeneca, de 70%.

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