Veja o que é fato e o que é boato sobre o assassinato de Marielle

O que se sabe

- Por volta das 19h, Marielle chega à Lapa para mediar um debate promovido pelo Psol, junto com o seu  motorista e sua assessora. Um carro suspeito para próximo ao local.

- Por volta de 21h a vereadora, o motorista e sua assessora deixam o local. O carro suspeito segue o veículo em que estava Marielle. Logo depois, um outro carro suspeito também se junta a perseguição, em um trajeto de 4 Km.

- Por volta de 21h30, o carro da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, de 38 anos, foi alvejado 13 vezes no bairro Estácio, no Rio.

- Ela foi morta com quatro tiros na cabeça. O motorista Anderson Pedro Gomes morreu com três tiros nas costas. Uma assessora da vereadora que estava no banco de trás é atingida por estilhaços mas sobrevive.

- Os criminosos fugiram sem levar nada.

- Os agentes encontraram 13 cápsulas de munição 9 mm – de um lote vendido para a Polícia Federal de  Brasília em 2006.

- Munições desse lote também foram usadas em guerras entre facções rivais de traficantes em São Gonçalo, no Rio, e na maior chacina de São Paulo, em 2015, quando foram mortas 17 pessoas em Barueri e em Osasco. Ministério afirma que cápsulas do mesmo lote foram encontradas em agência dos Correios da Paraíba  após assalto.

- A PCMG apreendeu na madrugada desse domingo (18), em Ubá, na Zona da Mata, após uma denúncia.

- Foi descartada a participação do dono do carro apreendido no crime.

Boatos sobre Marielle

- "Marielle Franco foi eleita pelo Comando Vermelho": A afirmação proferida pela desembargadora Marília  Castro Neves é mentirosa. A vereadora recebeu o menor número de votos (apenas 187) na região da Favela da Maré.

- “Marielle Franco era ex-mulher de Marcinho VP”: os dois jamais se encontraram.

- “Marielle engravidou aos 16 anos”: ela engravidou aos 19 anos.

- "Marielle era contra policiais": suas críticas eram direcionadas à policiais corruptos e/ou que não respeitavam a dignidade da população.

- “Marielle fazia campanhas injustas contra policiais”: ela questionou algumas ações truculentas da PM do Rio, mas também auxiliou familiares de PMs assassinados.