A Polícia Federal (PF) pediu o indiciamento de mais de 30 pessoas no inquérito que da chamada “Abin paralela”, que investiga o suposto uso ilegal de ferramentas na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar autoridades.
Errata: Inicialmente, a reportagem informou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) constava entre os indiciados pela PF no encerramento do inquérito. A Polícia Federal identificou indícios de responsabilidade criminal de Bolsonaro durante a investigação sobre a espionagem ilegal, mas decidiu não indiciá-lo.
O entendimento da PF é que ele não poderia ser indiciado novamente pelo crime de organização criminosa porque já é réu por esse tipo penal no inquérito do golpe. Caberá à Procuradoria-Geral da República (PGR) decidir se apresentará acusação formal contra o ex-presidente ao Supremo Tribunal Federal (STF).