O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comandou, neste domingo (29/6), mais um ato em seu apoio e contra o Supremo Tribunal Federal (STF), sob a alegação de que ele e aliados políticos são perseguidos por ministros da mais alta Corte com suas decisões. O ex-presidente classificou como “fumaça de golpe” o processo por tentativa de golpe de Estado, no qual ele é um dos réus no STF.

No discurso, disse que a Corte teve influência no resultado das eleições de 2022. Sem citar nomes, o ex-presidente reclamou das penas aplicadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e disse que o “objetivo [dos adversários] não é prender, é eliminar”.

Bolsonaro afirmou ainda que, se a direita bolsonarista conseguir mais de 50% de representantes na Câmara dos Deputados e no Senado, ele “muda o destino do Brasil”. A manifestação, que durou quase duas horas, ocorreu em meio à fase final do julgamento no STF sobre a suposta trama golpista que visaria à manutenção de Bolsonaro no poder após derrota nas urnas em 2022.