Com a chegada do outono, o alerta para a bronquiolite volta com força total. A doença, que afeta principalmente os bebês, é causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e pode levar à internação em UTI e, em alguns casos, até ao uso de ventilação mecânica. É uma ameaça silenciosa e perigosa, que encontra nas mudanças de clima o ambiente ideal para se espalhar.
Mas há uma boa notícia: o SUS vai incluir no calendário de vacinação das gestantes um imunizante específico contra o VSR. A aplicação, feita entre a 24ª e a 36ª semana de gestação, garante a produção de anticorpos que são transferidos da mãe para o bebê pela placenta, protegendo os recém-nascidos durante os primeiros meses de vida, exatamente quando estão mais vulneráveis.
Além da vacina, outros cuidados podem ajudar na prevenção da bronquiolite: manter a casa arejada, higienizar bem as mãos e evitar contato com pessoas gripadas são atitudes fundamentais. Mas a confusão ainda é comum: como saber se é bronquiolite ou apenas uma gripe, bronquite, pneumonia ou até mesmo Covid-19? Os sintomas se misturam, e por isso o diagnóstico rápido é essencial.
No episódio do Interessa desta segunda-feira (14), a médica Caroline Máximo Batista esclarece todas essas dúvidas para a audiência. Ela explica quem poderá tomar a vacina pelo SUS, quais os sinais de alerta da bronquiolite, os riscos de reinfecção e os impactos que a doença pode ter a longo prazo. Um papo fundamental para todas as famílias, especialmente para quem está esperando um bebê.