Alguns grupos sociais ditam tendências que a maioria não consegue acompanhar. Facetas dentárias, tratamentos estéticos caros, cirurgias plásticas e roupas de grife podem garantir popularidade online, mas ostentar não é o mesmo que ser autêntico, e essa ostentação muitas vezes acaba, inclusive, levando a uma padronização. Já quem escolhe não seguir o fluxo do mercado e decide ser autêntico de verdade costuma pagar um preço: o do julgamento. Pessoas que constroem seus gostos a partir da própria história, e não do que está em alta, são frequentemente vistas como estranhas. A autenticidade nem sempre é celebrada. No Interessa de hoje, falamos sobre o custo de ser diferente em tempos de padronização. E quem trouxe essa reflexão para a gente foi o psicólogo Jaílton Souza.