Às vezes você fuma e neeeem está sabendo. Aliás, consegue imaginar quantas pessoas você já fumou hoje? Não é brincadeira não, gente! É provocação mesmo. Porque se relacionar com gente tóxica faz tão mal quanto fumar cigarro - branco, de palha, com filtro, sem... E o pior: tem relação que a gente traga todo dia sem nem sequer se dar conta - fumante passivo, será? Enfim: vai intoxicando aos poucos… começa com uma piadinha que diminui, um controle disfarçado de cuidado, uma crítica que vira rotina. E, quando vê, já tá respirando fumaça emocional 24h por dia.
Um estudo feito na Austrália acompanhou por 20 anos quase 8 mil mulheres entre 45 e 50 anos - todas saudáveis (no início). Os pesquisadores descobriram que quem se envolvia em relações ruins, fosse com parceiro, família, amigos ou colegas, tinha risco aumentado de desenvolver doenças como depressão, ansiedade, hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, artrite, câncer e... por aí vai. Não é exagero dizer que gente tóxica compromete a saúde.
E por que, diferente de um fumódromo, não sendo fumante, consigo não frequentar esse lugar MAS, num relacionamento que, por vezes, me entristece, permaneço? Por que a gente normaliza tanto esse tipo de vínculo? Por que é tão difícil sair de perto de quem faz mal? Por medo de ficar só? Será que aprendemos de verdade o que é estar numa relação saudável? E se eu for o cigarro na vida de alguém? Relação boa tem que nutrir e não sugar, adoecer.
Vem pro debate do Interessa falar sobre isso! É a partir das 14h nos canais O Tempo e O Tempo Livre no Youtube!