Nossa sociedade não nos encorajou a arriscar. Pelo contrário: desde a infância, quem pergunta demais é visto como alguém que atrapalha a aula, e não como alguém curioso. Muitos de nós cresceram tendo que dar “murro em ponta de faca” para se descobrir, encaixados em modelos de carreira que não permitiam explorar talentos de forma livre.
Hoje, novas narrativas desafiam essa lógica. Fala-se cada vez mais que trabalho e felicidade não são opostos, mas caminhos que podem - e devem - andar juntos. Para muita gente, basta um empurrão para perceber que realização profissional também é sobre ser inteiro, autêntico e viver de acordo com quem se é de verdade.