Novo escolhe 29 nomes para a Câmara e quatro estão no páreo para o Senado
Além de lançar o empresário Romeu Zema como pré-candidato ao governo de Minas Gerais nas eleições de 2018, o Partido Novo já realiza processos seletivos para escolher nomes para disputar vagas no Senado, na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A definição de um candidato para concorrer ao posto de senador, inclusive, é vista como uma das prioridades da sigla.
Para ser candidato do Novo, os concorrentes passam por um processo seletivo que consiste em quatro fases. Na primeira etapa, há prova escrita e análise de currículo; depois é realizada a entrevista; já o terceiro passo é a realização de tarefas e atividades; e a última é um curso de formação. Atualmente, já estão sendo realizadas “peneiras” para a escolha de postulantes à Câmara dos Deputados e ao Senado.
Na seleção para deputado federal, em Minas, 29 nomes já passaram pelas quatro etapas e outros 30 estão na terceira fase do processo. Segundo o vereador de Belo Horizonte pela sigla, Mateus Simões, a agremiação pode lançar até 81 candidatos a esse posto nas eleições de 2018. Entre os que foram aprovados para a corrida eleitoral à Câmara, estão o empresário Lucas Gonzalez e a economista Laura Serrano.
Já para a corrida por cadeiras na Assembleia, a sigla estabeleceu o limite de cem candidatos. “A primeira chamada para o processo seletivo para deputado estadual é para janeiro. E os números de candidatos para esses dois cargos podem mudar porque as pessoas que fizeram a prova para deputado federal podem pedir para serem reclassificados para vagas de deputado estadual”, explica o vereador.
Outras quatro pessoas passam atualmente pela seleção para concorrerem a uma vaga ao Senado por Minas. Os nomes dos participantes ainda não foram divulgados e o resultado deve sair em março do ano que vem.
Segundo Simões, ainda não há nenhum processo aberto para a escolha do nome que vai compor a chapa encabeçada por Zema. Essa discussão deve ocorrer entre abril e maio de 2018. “O natural é que depois de terminado o processo de escolha do candidato ao Senado, se abra a discussão para o nome de vice-governador. Até porque há quatro pessoas no processo do Senado, e talvez alguém que não seja selecionado nesse processo seja convidado para a posição de candidato a vice”, afirmou. Dentro do Novo um dos consensos é que o candidato a vice-governador seja da região metropolitana de Belo Horizonte, já que Zema é do interior do Estado. (Fransciny Alves)
Confiança. O ministro da Secretaria Geral do Governo, Moreira Franco (MDB), afirmou ontem que a operação Lava Jato vai “fortalecer as instituições do país”. Denunciado junto com o presidente Michel Temer, no entanto, ele fez críticas indiretas ao trabalho feito pela Procuradoria Geral da República, ao analisar o legado que ficará do governo atual. Creio que as consequências políticas já se verificaram. Se tivéssemos o encaminhamento das denúncias contra o presidente Temer postas de uma maneira menos sensacionalista, sem coberturas que se pautaram pela espetacularização, teríamos avançado muito mais no ano passado em conquistas fiscais e econômicas. E, ao superar isso, Michel Temer disse que agora, é avançar”, disse Moreira Franco, que tornou-se ministro para ganhar foro privilegiado e evitar o risco de uma prisão pela operação comandada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF).
Papai Noel no Amapá
Enquanto a maioria dos brasileiros aproveitava as festas de fim de ano, os deputados estaduais do Amapá aprovaram um projeto de lei que instituiu para eles próprios o “subsídio de Natal”, um valor que deverá ser pago a todos os parlamentares, sempre no mês de dezembro, como um 13º salário. De autoria da Mesa Diretora da Casa, o texto tramitou em regime de urgência entre os dias 18 e 28 de dezembro. Agora, está nas mãos do Poder Executivo, que, em 15 dias, se manifestará sobre a constitucionalidade ou não da medida. No mesmo projeto, os parlamentares amapaenses também definiram o pagamento de outro benefício, o subsídio adicional para custear despesas com vestuário, a ser pago no mês de fevereiro, uma espécie de auxílio paletó. Nesse caso, segundo o portal G1, o texto não esclarece o valor, diz apenas que o vestuário deve ser condigno com o exercício do mandato.
FHC com Alckmin
Após uma repercussão negativa no ninho tucano ao dizer que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin ainda precisará provar a capacidade de unir o centro em torno de sua candidatura, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) destacou ontem, em nota, que o correligionário é seu candidato ao Palácio do Planalto e que não teve o objetivo de enfraquecer sua candidatura à Presidência da República. “O apelo que tenho feito visa ampliar o leque de alianças em torno dessa candidatura”, disse o tucano. “Se ainda não fui taxativo em explicitar o nome do governador Alckmin, isso se deve exclusivamente ao fato de que o PSDB deverá indicá-lo mais à frente, dentro de calendário político adequado”, afirmou.
“Antes, como era feito o Orçamento? Você partia dos pleitos e, se não desse para fechar, se elevava a receita com fontes podres. Com a restrição do limite de gastos, você tem que sair do fim, que é o teto, para fechar o Orçamento.”
Cláudio Cajado (DEM-BA)
deputado federal