Vestindo uma camisa azul e branco com detalhes vermelhos, a bateria do bloco 'Unidos do Samba Queixinho' deu o start ao cortejo, na tarde deste domingo (11 de fevereiro), às 13h30 em ponto na Praça da Liberdade. O som da música contagiou os foliões, que estão se virando debaixo de um sol escaldante. A chuva até ameaçou cair, mas não foi pra frente.
Os artistas da bateria pintaram o rosto de caveira mexicana para curtir a festa. Neste ano, o bloco homenageia Nenel Neto, da plataforma Baixa Gastronomia.
A foliã Gaby Aragão, de 68, não perde um cortejo do Samba Queixinho. “Estou há 11 anos neste Carnaval. Eu adoro. (De lá para cá) É um crescimento grande”, disse. Ela também tem um bloco, o 'Filhos de Gaby MPB', que desfilou nesse sábado (10) na rua Ceará.
Vestida de Cisne Negro, a dentista Luciana Aparecida Leite, de 46, também samba ao ritmo da bateria do bloco. “Eu gosto do Carnaval justamente porque posso me fantasiar. Ontem, me vesti de Chiquinha”, brincou. “Eu gosto do Queixinho porque a bateria é muito afiada, eles são muito rígidos”.
Sambando ao lado da bateria, o professor de filosofia Ângelo Coimbra também curte o som do bloco. “É natural sambar aqui, a energia do bloco é incrível. O sangue ferve”, aprecia.