A estudante de medicina veterinária Emmanuelly Kariny, de 23 anos, e a auxiliar administrativa Tamara Brandão, de 32, produziram uma placa para tentar alavancar as vendas de bebida no carnaval de Belo Horizonte. Com os dizeres “se der merda, é história pra contar”, a dupla tenta se diferenciar em relação aos outros pontos de venda e chamar a atenção dos foliões no Bloco Baile da Serra neste domingo (2 de março), no Aglomerado da Serra. Na região Centro-Sul de Belo Horizonte, o desfile na maior favela de Minas Gerais tem a expectativa de reunir milhares de foliões e artistas locais de peso, como WS da Igrejinha e PH da Serra.

“A ideia da placa foi pra chamar a atenção do povo para vender mais. Tem que ter um diferencial em relação às outras pessoas”, disse Tamara Brandao. No sábado (1º de março), vendedores de comida e bebida relataram terem vendido menos do que esperavam

Segundo a colega Emmanuelly Kariny, a atitude tem gerado frutos. “As vendas estão indo bem. Em cada lugar é diferente. Tem local que você vai com a bebida que fez sucesso em outro bloco e não vende nada. Então a ideia é tentar trazer um pouco de cada para tentar agradar todo mundo”, explicou a estudante à reportagem.

Este é o primeiro carnaval que elas trabalham na venda de bebidas. “Fiquei desempregada e esse é meu último ano de faculdade. Agora começou o estágio obrigatório não remunerado, então eu decidi começar a vender para ajudar nas contas durante o ano”, relatou Emmanuelly.

A escolha de vender no Baile da Serra neste domingo (2) vai além do grande público que o evento atrai. “Viemos na Serra porque além de trabalhar, a gente vem para se divertir. O público é jovem e gosta de Xeque Mate, Skol Beats e outros destilados”.