Vestir a fantasia preferida e pedalar, pedalar muito. Essa é a ideia do Bloco da Bicicletinha, que reúne ciclistas foliões na praça Raul Soares, na região centro-sul de Belo Horizonte, na noite desta quinta-feira (20).
Todos saem com as magrelas pelas ruas da cidade. O percurso passa por avenidas conhecidas como a avenida Afonso Pena e a Andradas e termina no bairro Floresta. Os organizadores saem em bicicletas e triciclos equipados com caixas de som e guiam o bloco. O percurso tem 10 km.
“É muito parecido com os outros blocos, é uma maneira de ocupar a cidade com festa, alegria e é uma maneira de reinventar as maneiras de ocupar a cidade. É ressignificar o espaço urbano”, explica um dos fundadores do bloco, Frederico Augusto Quintão.
Com capa, chifres e muitas cores, o cinegrafista João Matos, 29, diz que já acompanha o bloco há pelo menos seis anos. Na opinião dele, alem de se tratar de um movimento, o bloco incentiva a prática de esportes. “Além de incentivar o pessoal a andar de bicicleta, o espírito é muito bom, porque as pessoas levam caixinhas de som na bicicleta. Hoje em dia estamos precisando de blocos com coisas mais saudáveis, com consciência”, disse.
A dj e professora de yôga, Bruna Castro, 31, defende que Belo Horizonte devia ter mais ciclovias para incentivar que a bicicleta seja um meio de transporte mais utilizado e garantir a segurança dos ciclistas na capital. “Tem muita pouca informação e estrutura para os ciclistas. Mas alguém tem que começar e fazer. O bloco defende muito isso, vamos ocupar a rua para eles enxergarem que a gente está aqui e fazer um futuro mais próspero para a bike em beagá”, ressalta.
O bloco estava previsto para sair as 21h, mas houve uma atraso de 1h30 para que os organizadores resolvessem algumas questões relativas ao som das bicicletas. A Polícia Miitar, a BHTrans e a Guarda Municipal acompanham o bloco durante todo o trajeto.