Festa em família

Criançada é protagonista no bloco Pé com Pé

Famílias e amigos se juntaram em 2022 para criar bloco feito coletivamente, de forma espontânea e afetuosa

Por Jonatas Pacheco
Publicado em 28 de janeiro de 2024 | 15:20
 
 
 
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“Trazer as crianças para esse movimento é uma forma da gente transbordar a alegria e a arte”. É assim que Tati Mitre, produtora cinematográfica, resume o bloco Pé com Pé, que desfilou na Praça da Comunidade, no bairro Dom Cabral, na região Noroeste de Belo Horizonte, neste domingo (28).

Tati decidiu criar o Bloco Pé com Pé em 2022, a partir da convivência das famílias da escola Pés no Chão, no bairro Dom Cabral. O objetivo era que as crianças e pais pudessem se divertir juntos na festa popular.

“As crianças começaram a aprender música na escola e decidimos criar essa proposta. Trazer nossas crianças para viverem e sentirem a cidade como espaço público, com aquilo que mais pulsa, que é o Carnaval de Belo Horizonte”, completou.

Débora Mendes ficou na responsabilidade de reger a festa. “Nossa bateria é diversa. Envolve crianças, adultos, avós e bebes. O Carnaval é para todo mundo. Estou muito feliz e emocionada com esse momento”, afirmou.

A advogada Ariela Duarte veio com o marido Gustavo e a filha Lara, de cinco anos. A família aprovou.

“É uma forma de incluir as nossas crianças nessa grande festa. Um bloco mais tranquilo, com muitas famílias. Está sendo muito bom. Todo mundo se divertindo”, disse Ariela.

O bloco também foi aprovado pelo ambulante Fernando Fernandes, de 23 anos. “Primeira vez que venho trabalhar nesse bloco e está sendo uma experiência ótima. Você vê que só tem família, pais, filhos e crianças. Quem dera se todos os blocos fossem assim”, comentou.

O bloco

Em 2022, algumas famílias e amigos se uniram para construir um bloquinho de carnaval feito coletivamente, de forma espontânea e afetuosa. O bloco Pé Com Pé nasceu a partir da convivência das crianças e familiares da Escola Infantil Pés no Chão, localizada no bairro Dom Cabral.

O desejo de ver as crianças inseridas no movimento de ocupar os espaços públicos e viver a cidade naquilo que faz ela pulsar, como o carnaval de Belo Horizonte, foi se concretizando a partir de encontros na praça da comunidade todas as sextas-feiras. 

Desde então, os ensaios são abertos e contam com os seguintes instrumentos: pandeiro, surdos/caixa de folias e alfaias, caixa, xequerê e agogô.

A proposta do bloco é tocar músicas do repertório infantil que abarca canções populares da época de nossos avós até cantigas de roda e músicas do universo infantil atual. O bloco é composto por 60 integrantes, sendo crianças e adultos.

 

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