O secretário Municipal de Obras de Belo Horizonte, Leandro Pereira, afirmou, em coletiva no Centro Integrado de Operações (COP) nesta quarta-feira (13 de novembro) que as barragens de água na capital são monitoradas a partir de um plano robusto de monitoramento das estruturas.

Ainda, as barragens passam, de tempos em tempos, por manutenções e, nos períodos de chuva, por esvaziamentos periódicos. A informação foi concedida horas depois que uma barragem de água no Parque Lagoa do Nado se rompeu na região da Pampulha, vetor Norte da capital, após um elevado volume de chuvas ter atingido a região. 

“Ela tem uma capacidade já instalada, tem um suporte de reservação, que nessa chuva acabou superando o suporte que havia sido projetado. Mas temos as medidas, temos protocolos que foram adotados. Todas as obras nossas têm uma capacidade. Adotamos um plano de monitoramento de manutenção dessas barragens, elas passam por um período em que ela tem um esvaziamento, vamos dizer assim, para que ela suporte mais volumes de águas”, explica o secretário. 

De acordo com ele, o ocorrido na bacia do Nado está relacionado a um volume muito expressivo de águas que acabou por ultrapassar o barramento da barragem. “(Isso) causou um assoreamento desse barramento e infelizmente (a barragem) acabou se rompendo. Mas toda a água drenou dentro daquilo que era esperado, dentro do que supúnhamos, imaginávamos. Adotamos todas as medidas de segurança, fazendo a interrupção do tráfego na Pedro I, fazendo a interrupção da Álvaro Camargos para que não tivéssemos nenhum tipo de transtorno”, completou.

A reportagem de O TEMPO acionou a Prefeitura de Belo Horizonte para saber quantas barragens do tipo existem na capital e aguarda retorno.