Moradores da comunidade de Casquilho de Cima, em Conceição do Pará, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, são orientados a não retornar nem tentar entrar nas casas situadas na área interditada. O deslizamento da pilha de rejeitos da mina Turmalina, pertencente à mineradora de ouro Jaguar, surpreendeu a população no último sábado (7 de dezembro).
Os moradores que deixaram os imóveis foram levados para hotéis e casas de parentes. O Corpo de Bombeiros informou que, nesta segunda-feira (9 de dezembro), realiza monitoramento em toda a pilha de rejeitos e também no povoado.
"Já são sete imóveis atingidos pelos rejeitos do deslizamento. Para a parte da tarde, está previsto o transbordo do combustível do posto que foi atingido pelos rejeitos. São 43 mil litros de óleo diesel", afirmou um porta-voz da corporação.
A interdição na região acontece, conforme esclarecido pela Jaguar, para "garantir a segurança de todos". A empresa lamentou "profundamente o ocorrido" e ressaltou que segue com a investigação para identificar as causas do deslizamento. "Quem tiver dúvidas pode entrar em contato pelo e-mail casquilho@jaguarmining.com.br."
Em boletim divulgado nesta segunda-feira, a Defesa Civil de Minas Gerais esclareceu que atua junto a outros órgãos e à empresa responsável, prestando apoio e monitorando a situação.
A Agência Nacional de Mineração (ANM) determinou a interdição e a suspensão imediata das atividades da mina Turmalina após o deslizamento da estrutura.