BARREIRO

Ameaça de massacre em escola de BH gera pânico e mobiliza forças de segurança

O alerta foi feito via telefone para a diretora da unidade de ensino; a polícia constatou que a chamada se tratava de uma tentativa de golpe financeiro

Por Alice Brito
Publicado em 22 de maio de 2024 | 20:00 - Atualizado em 22 de maio de 2024 | 21:07
 
 
 

A ameaça de um possível massacre espalhou o pânico entre os alunos e professores da Escola Estadual Álvaro Laureano Pimentel, no Barreiro, em Belo Horizonte, na tarde dessa terça-feira (21). O alerta foi feito via telefone para a diretora da unidade de ensino. Na ligação, os criminosos pediram o depósito de R$ 5 mil, caso o dinheiro não fosse enviado o educandário seria alvo de um violento massacre.

A Polícia Militar foi acionada e constatou que a chamada se tratava de uma tentativa de golpe financeiro. Conforme os agentes de segurança, esse tipo de armadilha ocorre em comércios e em outras escolas. Os policiais acalmaram os pais, alunos e professores da instituição com a garantia de que serão realizadas no espaço ações preventivas para resgatar a sensação de segurança no ambiente escolar e prevenir a violência e cometimento de infrações penais. 

De acordo com o boletim de ocorrência, um funcionário da unidade da Escola Estadual Álvaro Laureano Pimentel recebeu uma ligação, de um número não identificado, no telefone fixo do educandário. Do outro lado da linha uma pessoa exigia falar com a diretora. Na chamada a pessoa dizia integrar uma facção criminosa, e se caso não conseguisse falar com a diretora um massacre com soltura de granada seria realizado no local. 

Ao atender a chamada a diretora foi orientada a enviar R$ 5 mil para os criminosos realizarem a retirada de um detento de uma unidade prisional não revelada. A Patrulha Escolar esteve no local e comunicou que a chamada se tratava de uma tentativa de estelionato. 

Contudo, mediante a sensação de segurança de pais, alunos e funcionários da unidade de ensino os militares voltaram ao local e certificaram de que não se tratava de uma ameaça concreta de massacre, mas de uma tentativa de criminosos obterem dinheiro. Os policiais ainda explicaram que os criminosos utilizam diversos artifícios para causar medo na vítima para obterem a vantagem desejada, fato que já ocorre em comércios e outras escolas. 

"Face o acontecido, a Patrulha Escolar adotará ações preventivas com intuito de resgatar a sensação de segurança no ambiente escolar e prevenir a violência e cometimento de infrações penais", pontuou um trecho da descrição da ocorrência. 

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