MAIO LARANJA

Operação prende 115 suspeitos de exploração sexual de crianças e adolescentes em MG

Ação integrada durou 18 dias e envolveu efetivo superior a 2 mil policiais

Por Raíssa Oliveira
Publicado em 22 de maio de 2024 | 12:55
 
 
 

Ao menos 115 pessoas foram presas e 15 adolescentes foram apreendidos suspeitos de crimes de abuso e exploração sexual infantil em Minas Gerais. Os suspeitos foram presos durante a operação Caminhos Seguros, deflagrada como parte do movimento Maio Laranja, de combate a modalidade criminosa. Os dados da ação foram divulgados pelo governo de Minas nesta quarta-feira (22 de maio). 

Ao todo, foram 18 dias de ação integrada coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), com atividades de repressão e prevenção a essas modalidades criminosas. Durante as ações, 115 pessoas foram presas em flagrante ou por meio de cumprimento de mandados de prisão e 13 adolescentes foram apreendidos. Mais de 6,3 mil pessoas foram alcançadas pelas diligências policiais, em 1.472 locais fiscalizados.

Foram realizados ainda 65 cercos em rodovias e avenidas estratégicas por meio de blitze – o que levou à fiscalização de 2.990 veículos. Outras 86 denúncias foram apuradas, 140 materiais pornográficos infantojuvenis foram recolhidos e 75 autuações do Conselho Tutelar realizadas. Mais de 500 inquéritos sobre o tema foram instaurados e outros 410 foram concluídos.

Como forma de conscientizar sobre esse tipo de crime e motivar denúncias anônimas ao 181, 101 atividades de panfletagem abordaram mineiros em todo o Estado. As forças de segurança também realizaram 110 palestras, que alcançaram 6.676 pessoas.

A atividade integrada terminou na segunda-feira (20 de maio), e os resultados foram divulgados na manhã desta quarta (22 de maio). Ao todo, 2.160 homens e mulheres da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar realizaram diligências em rodovias federais e estaduais, além de casas noturnas, bares, estabelecimentos de hospedagem, pontos de alimentação, postos de combustível, entre outros locais considerados estratégicos para a repressão e prevenção do crime de exploração sexual infantil.

As ações contaram ainda com participação do Ministério Público e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese). A operação Caminhos Seguros teve abrangência nacional, durante o mesmo período, por meio de uma integração proposta pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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