Suspeito de falsificar documentos e enganar agentes da Polícia Federal é preso em BH

Um homem, de 53 anos, foi preso, nesta quinta-feira (9), suspeito de realizar falsificações, consideradas perfeitas, de documentos e cartões de crédito. Os materiais fraudados eram usados pelo próprio suspeito para a realização de compras aleatórias na internet.

Ele foi detido em casa no bairro Novo Glória, na região Noroeste de Belo Horizonte. No local, foram encontrados diversos documentos falsos e cartões bancários. Os materiais foram apreendidos.

A polícia ainda vai investigar se o homem realizava as falsificações sozinho ou se ele integra alguma organização criminosa. 

Falsificações

De acordo com a Polícia Civil, para realizar as falsificações, o suspeito usava a base de um documento verdadeiro e fraudava os nomes descritos nas documentações, o que dificulta a verificação de autenticidade. TO homem, que já trabalhou no setor de segurança de um hospital particular na capital, chegou a ser detido, há alguns dias, pela Polícia Federal (PF), suspeito de falsificação. Porém, se livrou da prisão com a apresentação de documentos fraudados. 

O homem também foi exonerado dos Correios do estado de Goiás e preso por peculato - quando um funcionário do estado se apropria indevidamente de recursos públicos. 

Investigação

O suspeito é investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desde o ano passado, quando uma paciente do hospital em que o homem trabalhava,  o denunciou por ter se apropriado do cartão de crédito dela e ter realizado diversas compras online. 

Por conta do histórico  envolvendo o suspeito em falsificações, a polícia expediu um mandado de busca e apreensão na casa do homem, que foi detido em flagrante portando diversos documentos fraudados e cartões bancários.

"Ele usava a base de documentos verdadeiros e fraudava os nomes descritos nesses documentos, tanto que ele chegou a apresentar documentos fraudados para a Polícia Federal e conseguiu se livrar em uma audiência de custódia. Vamos investigar se ele realiza as falsificações sozinho ou integra algum grupo criminoso", destacou o delegado Marlon Pacheco.