A cidade de Pouso Alegre e municípios do entorno, no sul de Minas Gerais, receberam a primeira etapa do Hospital Oncológico Samuel Libânio, neste domingo (30). A expectativa é realizar mais de 7 mil atendimentos mensais, abrangendo 53 municípios. A nova unidade hospitalar vai destinar 95% dos serviços a pacientes do SUS, ampliando o acesso ao tratamento contra o câncer.

O projeto do Hospital Oncológico Samuel Libânio abrange mais de 11 mil metros quadrados e inclui 36 consultórios, 100 leitos de internação e 54 poltronas para quimioterapia, distribuídos em cinco pavimentos para tratamento oncológico, exames e cirurgias. Nessa primeira fase, o primeiro pavimento do hospital, que começará a funcionar nesta segunda-feira (1), terá 36 consultórios, e duas salas para pequenas cirurgias. Também está sendo inaugurado o heliponto do hospital.

A equipe será composta por mais de 120 profissionais próprios, incluindo médicos, assistentes sociais e administrativos, além do apoio terceirizado. Os recursos destinados totalizam quase R$ 30 milhões, dos R$ 60 milhões a serem investidos até o final da obra, que deverá estar totalmente concluída até o final de 2026.

A intenção de construir o Hospital Oncológico Samuel Libânio vem desde 2017, quando o então prefeito, hoje deputado federal pelo União Brasil, Rafael Simões, era presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí.

No terreno onde estava o 'Estádio da Lema" foram iniciadas as obras do centro médico especializado. "Ver o Hospital Oncológico Samuel Libânio se tornar realidade é a prova de que sonhos, quando compartilhados e trabalhados em conjunto, podem transformar vidas. Uma conquista que chega para atender uma demanda importante da população e facilitar o acesso, principalmente para os pacientes do SUS", declarou.