Uma mulher de 29 anos foi brutalmente assassinada pelo companheiro, na madrugada desta quinta-feira (25 de julho), na casa do casal, localizada na Vila Pinho, na região do Barreiro, em Belo Horizonte. O suspeito, de 42 anos, ligou para a polícia e confessou o crime, alegando que usou cocaína e acabou a agredindo, chegando inclusive a bater a cabeça da vítima na parede. 

A Polícia Militar (PM) foi acionada pelo suspeito até a rua Arlindo José Ramos por volta das 3h30. Quando chegaram ao endereço, os militares se depararam com o homem já do lado de fora, ainda dizendo que teria cometido o feminicídio contra a companheira. 

Ao entrarem no imóvel, os militares encontraram a mulher desacordada, em cima da cama, com ferimentos no rosto e na cabeça. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionada, porém, os médicos acabaram confirmando a morte da vítima. 

Aos policiais, familiares do homem contaram que eles estavam juntos há cerca de um ano e que ambos bebiam muito e usavam drogas, sendo que as brigas eram constantes. O pai do suspeito chegou a dizer que já tinha pedido ao filho que ele se separasse. Os parentes ainda contaram que o irmão da vítima seria muito violento, existindo inclusive ocorrências de ameaça e agressão e, por isso, eles temiam que o familiar da mulher tentasse matá-lo. 

Confissão

Ao ser questionado pela PM sobre o porquê de ter cometido o assassinato, o suspeito contou que estava bebendo e usando cocaína com a companheira quando teve início uma discussão. No relato, ele disse que já tinha pedido que ela fosse embora da casa e, durante a discussão, ele teria passado a agredi-la com socos e chutes, batendo ainda com a cabeça da mulher na parede. 

Após as agressões, ele teria ido para a rua e, após retornar e vê-la aparentemente morta, pediu o telefone do pai e ligou para a polícia para confessar o crime. Ainda conforme a polícia, o suspeito já tinha histórico de agressões contra outra companheira e, também, contra a vítima do feminicídio. 

A perícia da Polícia Civil compareceu ao local e fez os levantamentos iniciais, que nortearão a investigação do assassinato.