Foi anunciada nessa segunda-feira (17 de março), pelas redes sociais, a morte do chef de cozinha Thiago Chiericatti, de 36 anos. Nascido em Belo Horizonte e conhecido nacionalmente pela perfeição de empratamentos, o chef passou por restaurantes renomados durante os quase 20 anos de carreira. 

A causa da morte não foi revelada. “É com imenso pesar que comunicamos o falecimento do nosso querido Thiago, mais conhecido como o chef Chiericatti. Thiago foi um homem que tinha um coração puro e generoso, sua alegria e carinho tocavam todos ao seu redor. Sua risada contagiante e seu abraço acolhedor eram capazes de transformar qualquer momento, tornando-o único e especial. Ele não apenas compartilhava sua vida, mas também espalhava amor e luz por onde passava. Sua ausência nos deixou com um profundo sentimento de saudades, mas também com a certeza que de que ele fez a diferença na vida de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Seu legado e será eternamente uma inspiração para nós. Sua alma continua viva em cada sorriso, em cada lembrança de momentos compartilhados e em cada palavra de carinho que nos deixou”, informava a publicação.

Neto de italianos, Thiago Chiericatti foi para o país europeu aos 18 anos, inicialmente para passar uma semana, mas conseguiu emprego em um restaurante, onde começou lavando banheiros, mas logo depois chegou à cozinha e se tornou chef. Na volta ao Brasil, esteve à frente das equipes do Hotel Ouro Minas Palace, restaurante Balthazar no Espírito Santo e do restaurante Galpão, além de chefiar a cozinha do restaurante Topo do Mundo, na região metropolitana de Belo Horizonte, classificado em 32º lugar pela Casa Vogue entre os 50 restaurantes do mundo em 2014. 

Chiericatti foi indicado como um dos três melhores chefs representantes de Minas Gerais no Prêmio Nacional Chef Dolma 2016. Três anos depois, ganhou o título de chef embaixador do estado de Minas Gerais pela premiação de nível nacional. Ele também participou de reality shows de gastronomia na televisão brasileira. 

O chef também dava cursos de empratamento e, durante a pandemia, se mudou para São Paulo.