A cada três meses, um incêndio foi registrado em um pátio credenciado ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) em 2025 em Minas Gerais. Conforme a Coordenadoria Estadual de Gestão de Trânsito de Minas Gerais (CET-MG), em 2024 também foram registrados três incêndios. O mais recente foi em Boa Esperança, no Sul de Minas, e destruiu cerca de 100 veículos no último dia 3 de setembro. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) afirmou que investiga o caso (Leia mais informações abaixo).

Ainda segundo a Coordenadoria Estadual de Gestão de Trânsito de Minas Gerais, todas as ocorrências foram registradas durante o período de estiagem, em diferentes municípios. Os casos são investigados para verificar as causas e se há indícios de ação criminosa.

Conforme estabelece o Decreto Estadual nº 48.805/2024 e a Portaria CET-MG nº 57/2025, responsáveis pela regulamentação  do credenciamento a operação dos pátios de remoção e guarda de veículos, os prestadores de serviços ficam a cargo do ressarcimento dos danos causados aos veículos sob sua custódia.

“A prevenção e a reparação patrimonial constituem encargos exclusivos do pátio credenciado. O descumprimento das obrigações previstas pode resultar em sanções como advertência, suspensão ou cassação do credenciamento, conforme legislação vigente”, informou o órgão. 

Relembre

Um incêndio destruiu cerca de 100 veículos que estavam em um pátio do Detran em Boa Esperança, no Sul de Minas, no dia 3 de setembro. O Corpo de Bombeiros foi acionado.

Ao chegar ao bairro Jardim Nova Esperança, a equipe constatou a presença de três focos distintos dentro da área de armazenamento de veículos. De imediato, os militares iniciaram as ações de combate, utilizando técnicas de ataque direto e indireto, bem como a aplicação racional dos meios disponíveis para controlar a propagação das chamas.

Após cerca de uma hora de combate às chamas, o incêndio foi controlado. A estimativa é de que aproximadamente 100 veículos tenham sido destruídos pelo fogo. As causas do incêndio ainda são apuradas.

Com Lucas Gomes