A polícia deteve, na última sexta-feira (8), um homem de 31 anos suspeito de ter matado um comerciante de 38 anos. O crime aconteceu no dia 7 de agosto. Após uma discussão, o dono de um bar foi assassinado com cinco tiros na porta do próprio estabelecimento, no bairro da Glória, na região Noroeste de Belo Horizonte.
A Polícia Civil apresentou somente nesta quarta -feira (13) o resultado da investigação e indicou que o responsável pelo assassinato era um vigilante do Fórum Lafayette, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele foi afastado do serviço e vai aguardar o julgamento em liberdade por ser réu primário - nunca ter cometido um crime.
Investigação
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o vigilante foi até o bar da vítima cobrar o conserto de um portão, já que o homem tinha atirado várias vezes contra o portão do vigia, devido a um desentendimentos com o irmão do vigilante. A briga saiu do controle, o vigia atirou cinco vezes contra o dono do bar. O homem morreu na hora.
"A vítima e o irmão do vigia tinham desavenças, eles viviam um triângulo amoroso, por isso, o homem atirou diversas vezes contra o portão da casa do vigilante. Ele não tinha nada a ver com o triângulo, mas foi tirar satisfação com o dono do bar e acabou matando o homem", explicou o delegado que está à frente das investigações, Guilherme Catão.
Conclusão do inquérito
A Polícia Civil concluiu o inquérito em pouco mais de dois meses. O vigilante que cometeu o assassinato se entregou e ajudou na resolução do homicídio.
"Elucidamos o crime em tempo recorde, o próprio autor se entregou, a arma usada no crime também foi entregue, era do próprio autor, por ser vigilante ele tinha direito ao porte do revólver calibre 38. No momento do crime outras pessoas presenciaram e testemunharam", detalhou Catão.
Câmeras de Vigilância
Câmeras de vigilância do próprio estabelecimento comercial e da residência de vizinhos flagraram toda a ação.
Prisão
Conforme a Polícia Civil, por não ter passagens pela polícia, o homem aguarda julgamento em liberdade. Ele vai responder por homicídio qualificado com pena que pode ultrapassar os 12 anos de reclusão.
"Como o homem se entregou, colaborou com as investigações ele vai aguardar julgamento em liberdade. Ele foi afastado das funcões do fórum. A vítima e o irmão do vigilante possuíam passagens pela polícia por homicídio e porte ilegal de armas", ressaltou Catão.