Uberaba

Adolescente passa mal após ingerir 'bala' oferecida por colega

De acordo com a Polícia Militar (PM), a suspeita é que a bala seja de ecstasy

Por Letícia Fontes
Publicado em 23 de fevereiro de 2018 | 16:39
 
 
 
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Uma adolescente de 12 anos foi encaminhada para o hospital no fim da tarde desta quinta-feira (22), em Uberaba, no Triângulo, depois de comer uma bala supostamente de ecstasy oferecida por uma colega de classe. 

Para a Polícia Militar (PM), a adolescente contou que ingeriu a "bala" ao chegar na escola junto com outros três amigos. A menor relatou ainda que o doce era pequeno, quadrado e azul. Quem teria oferecido a bala seria outra adolescente, colega de classe, também de 12 anos. Apesar dos outros amigos terem ingerido a bala, segundo a menor, somente ela se sentiu mal. 

Ainda segundo a ocorrência, a professora da turma, quando entrou na sala de aula, no período da tarde, notou que a adolescente estava pálida. A menor foi encaminhada para a direção da escola, onde foi levada logo em seguida ao atendimento médico do Hospital da Criança.

A médica responsável pelo atendimento informou aos militares que a adolescente deu entrada com quadro de alucinações e fala confusa. Conforme os relatos e sintomas da jovem, a médica suspeita que a menor tenha ingerido ecstasy. 

Transferida para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), a adolescente fez exames toxicológicos e foi liberada. Os resultados dos exames devem sair em 30 dias. 

A Polícia Militar conversou os pais da adolescente, apontada por ter oferecido a droga, para prestar esclarecimentos. À polícia, a jovem confirmou que levou as balas para a escola, mas estas que eram de formato e cores diferentes das caraterísticas repassada pela estudante que passou mal. Ainda segundo a PM, a diretora da escola disse que convocou todos os responsáveis pelos adolescentes para uma reunião na instituição, para ficarem cientes do ocorrido. 

 O caso será investigado pela Polícia Civil.

Resposta. Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que a direção da unidade escolar tomou todas as providências e suporte necessários. Os pais foram acionados e em seguida a estudante foi encaminhada para atendimento médico em um hospital da região. Após período de observação e exame toxicológico, a aluna foi liberada e passa bem.

De acordo com a direção da escola, ainda não é possível afirmar o que causou mal estar na estudante, sendo que o exame toxicológico ainda não foi divulgado. A direção se reuniu com a mãe da estudante na manhã desta sexta-feira (23), para prestar suporte e apurar a situação. A Polícia Militar e o Conselho Tutelar também acompanham o caso.
 

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