Na Savassi

Adolescentes dão chineladas em vítimas durante roubo de celular

Uma viatura da PM passava pelo local no momento e acabou apreendendo os cinco adolescentes com idades entre 13 e 17 anos

Por José Vítor Camilo
Publicado em 06 de março de 2017 | 15:00
 
 
 
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Um grupo de adolescentes usou uma arma no mínimo inusitada, na madrugada desta segunda-feira (6), para roubar um celular na praça Diogo Vasconcelos, mais conhecida como praça da Savassi, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Os cinco menores, que acabaram apreendidos pela Polícia Militar (PM), distribuíram chineladas e socos em uma moça de 18 anos e um rapaz de 22. 

De acordo com o registro feito pela corporação, o crime aconteceu por volta de 0h30, quando as vítimas e uma outra amiga saíram da praça em direção ao carro de uma delas. Ao cruzar com o grupo, as mulheres foram "cantadas" pelos adolescentes, mas ignoraram e continuaram o caminho para o veículo. 

Quando chegaram ao carro, uma das jovens embarcou, mas o rapaz e a moça de 18 anos acabaram abordados pelo grupo, que os seguiu até o local. Enquanto parte dos menores agredia o jovem de 22 anos, as duas meninas do grupo foram até a menina e passaram da desferir socos e chineladas contra ela, conseguindo pegar o celular da vítima. O homem resistiu e os suspeitos acabaram fugindo sem levar seu aparelho. 

O grupo correu em direção à avenida do Contorno, porém, uma viatura passava pelo local e avistou os menores correndo, fazendo a abordagem ainda na mesma avenida. Uma das adolescentes jogou o celular da vítima em um poste, com o objetivo de despistar os policiais, porém, o telefone foi localizado e os suspeitos reconhecidos pelas vítimas como os autores do roubo e das agressões. 

Menores debocharam de apreensão

Encaminhados à Delegacia de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad), ainda de acordo com a PM, os adolescentes, três garotos de 13, 15 e 17 anos, e duas meninas de 15, riram da situação, chegando a falar que não iriam ficar apreendidos. Eles disseram inclusive que já teriam cometido outros atos infracionais na região da Savassi, e continuavam livres. 

As vítimas, que estavam com arranhões e outras escoriações leves, não quiseram receber atendimento médico. 

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