Em BH

Adolescentes são apreendidas por sequestro de motorista de aplicativo

Menor de 17 anos usou uma criança de oito meses para sensibilizar condutor a levá-la até um sítio onde ocorreu o crime

Por Natália Oliveira
Publicado em 26 de junho de 2019 | 10:32
 
 
 
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Uma adolescente de 17 anos com uma criança de colo, de apenas oito meses, sensibilizou um motorista de aplicativo de transporte particular a fazer uma corrida para um sítio em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, no último domingo (23). Quando chegou ao destino, ele foi sequestrado e teve os pertences roubados - dinheiro e o veículo.

Na noite dessa terça-feira (25), a Polícia Militar (PM) conseguiu apreender quatro adolescentes suspeitas de participação no sequestro e no assalto. Outros cinco homens são procurados. Segundo a corporação, na fuga, após o assalto de domingo, os suspeitos capotaram e abandonaram o carro. 

Dentro do veículo foram encontrados os documentos de uma adolescente de 15 anos, e os policiais foram até a casa dela no aglomerado Ventosa, na região Oeste da capital, onde foram encontrados alguns pertences da vítima. 

A suspeita indicou a casa de outra adolescente suspeita de participação no crime, no bairro Carlos Prates, na região Noroeste da capital. Essa outra menor revelou que o bando estava em uma casa alugada em Betim, na região metropolitana. Quando os militares chegaram ao local indicado, encontraram mais duas adolescentes, a de 17 anos que chamou a corrida no domingo, e uma outra de 16 anos. 

Na residência foram encontrados cartões de crédito da vítima e objetos eletrônicos. Além disso, havia três réplicas de arma de fogo, um saco com cocaína e uma balança de precisão. 

Segundo as suspeitas, outros cinco homens fazem parte da quadrilha e participaram do assalto ao motorista do aplicativo. Eles são procurados pela Polícia Militar. As adolescentes afirmaram que a quadrilha age cometendo assaltos e com tráfico de drogas. Elas disseram que são namoradas dos suspeitos.

A vítima revelou que havia outra pessoa machucada no sítio, mas não se sabe se era outro refém ou algum integrante da quadrilha. A ocorrência foi repassada para a Delegacia de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad).

 

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