FIM DA PARALISAÇÃO

Após 22 dias de greve, garis voltam ao trabalho nesta quinta-feira

Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) se comprometeu em atender as exigências específicas da categoria, conforme o Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindbel)

Por CAMILA KIFER
Publicado em 28 de maio de 2014 | 22:20
 
 
 
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Após 22 dias de greve, servidores municipais da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) decidiram suspender a greve e voltar o trabalho nesta quinta-feira (29). A decisão foi tomada nesta quarta-feira (28) durante assembleia geral do Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindbel), na praça da Estação. Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) se comprometeu em atender as exigências específicas da categoria, de acordo com o Sindbel. 

As prioridades dos garis, diferente das outras categorias de servidores municipais, serão tratadas como prioridade pela prefeitura, conforme Israel Arimar presidente do Sindibel. “Nesta terça-feira (27), aconteceu uma reunião entre o sindicato e representastes da prefeitura. Ficou acordado que uma comissão será criada para averiguar as necessidades da categoria. Na próxima semana, os locais onde trabalha os garis devem ser vistoriados”, declarou Arimar.  

As necessidades enfrentadas pela categoria, que fizeram com que o serviço de limpeza urbana ficasse parado durante 22 dias, vão além do quesito econômico. “A questão gira em torno das condições de trabalho. Os garis que trabalham na varredura de viadutos, por exemplo, não possuem vestiários e nem um local fixo para pegar e larvar serviço”, concluiu o presidente do Sindibel.

Reivindicações específicas

Os servidores da categoria pedem o fim da diferença salarial entre trabalhadores contratados e efetivos. Além disso, os funcionários estão exigindo um aumento de R$ 2 no valor do vale alimentação, que atualmente é de R$ 3 e passaria para R$ 5. Outra exigência é o pagamento de insalubridade.

Medidas

A prefeitura se comprometeu em participar de uma comissão, formada por membros da categoria, da empresa e da prefeitura. O grupo irá avaliar na próxima semana as necessidades apresentadas pelos servidores. A promessa é de que em até 30 dias a PBH comece a solucionar as reivindicações. 

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