Em greve desde o último dia 15 de fevereiro, os professores concursados de Belo Horizonte participaram, nesta quinta-feira (22 de fevereiro), de uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que terminou sem um acordo entre a categoria e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Uma nova assembleia, que definirá os rumos do movimento, acontece nesta sexta-feira (23).
Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede), Wanderson Rocha, a prefeitura não teria apresentado nenhuma modificação na proposta de reajuste. "Apresentou apenas algumas melhorias em pautas específicas, mas, o reajuste mesmo, que é crucial por estar dividido e com parcela em 2025, o município não abriu mão", ponderou.
Ainda conforme a entidade que representa a categoria, a Justiça deu um prazo de cinco dias úteis para eles responderem a nova proposta recebida, que será formalizada ainda nesta quinta pela PBH. "Amanhã, às 14h, temos assembleia na praça Afonso Arinos para decidirmos o futuro do movimento", concluiu Rocha.
O município apresentou uma proposta de reajuste de 8,04%, que será dividido em três parcelas, sendo a última paga só em janeiro de 2025, o que foi recusado pelos professores.
A reportagem de O TEMPO procurou a PBH nesta quinta, mas, até a publicação desta reportagem, o município ainda não tinha se posicionado sobre a greve que já dura uma semana.