Assistente social acompanhará família

O caso foi encaminhado para a 23º Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude de Belo Horizonte. O promotor Lucas Rolla, após ouvir a polícia, a mãe da estudante e funcionárias da escola, determinou que a menina permaneça sob a custódia da mãe.

Ele revelou entender que o fato acontecido é de irresponsabilidade do pai e que mãe e filha não teriam envolvimento no ato. Rolla, inicialmente, descartou a possibilidade de a mãe perder a guarda da menina.

Apesar disso, o promotor contou que a família será acompanhada por assistentes sociais e que vai passar por um estudo social, para se detectar algum problema existente.

"Inicialmente não pudemos determinar nada. Pelas informações obtidas na escola, a menina sempre apresentou um comportamento bom e obteve notas boa, um indicativo de que ela não tem problemas. Parece que essa foi uma situação isolada", concluiu.

De acordo com Rolla, após o estudo, se ficar comprovado que a família possui algum problema, a menina será encaminhada a programas sociais. Ele ainda disse que, assim que o pai for localizado, responderá criminalmente por porte ilegal de arma e também por colocar em risco a vida da filha.