Suspeitas

Bebê sequestrado no centro de BH pode estar no Rio de Janeiro

Informação foi passada pelos pais da criança, que conversaram com o delegado responsável pelo caso durante a manhã desta segunda-feira

Por Gustavo Lameira
Publicado em 25 de novembro de 2013 | 12:14
 
 
 
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Os pais do bebê de 2 meses, que teria sido sequestrado no último fim de semana, prestam depoimento no Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil (Deoesp) desde a manhã desta segunda-feira (25).

O casal teria recebido uma ligação anônima, informando que a criança estaria no Estado do Rio de Janeiro. Renata Soares da Costa, de 19 anos e Johney Lima Santos Nulhia, 24, estão com o delegado Bruno Wink, à frente das investigações.

Por volta das 14h, o delegado Wanderson Gomes, chefe do Deoesp, encontrou-se rapidamente com a imprensa na porta do departamento e disse que a equipe ainda ouve o casal, e também que a Polícia irá se pronunciar nesta tarde.

Entenda o caso

Conforme o relato da mãe à Polícia Militar (PM), nesse sábado (23), ela teria sido abordada debaixo do viaduto da avenida Oiapoque por dois homens e uma mulher, que desceram armados de um carro preto, exigindo que ela lhes entregasse a criança. Dois dos suspeitos falavam em um idioma que ela não compreendia e tinham aparência oriental, enquanto outro, negro, disse que eles queriam apenas ficar com o bebê. O trio fugiu rapidamente, em um veículo que ela não soube identificar modelo ou marca, levando ainda a bolsa da mulher, onde estavam as fraldas e a mamadeira da criança.  A jovem é moradora do bairro Icaivera em Contagem, e teria ido ao centro de BH com o filho para comprar uma blusa para a cunhada nos shoppings populares.

À reportagem de O TEMPO, Renata Soares da Costa disse que ficou muito nervosa e que ninguém passava pelo local no momento. Sem telefone celular, ela correu até uma banca de jornal, onde comprou um cartão para avisar ao namorado e pai da criança, Johney, e à PM, que registrou a ocorrência na Central de Flagrantes (Ceflan), no bairro Floresta.

Ainda conforme a Polícia Militar, uma equipe foi enviada ao local de imediato, mas ninguém teria testemunhado o sequestro. No viaduto, há uma câmera do Olho Vivo, mas que estaria desativada. O caso chegou a levantar suspeitas dos militares, apesar de a mãe estar bastante abalada.

Atualizada às 14h20

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