Desde dezembro de 2021, a prefeitura de Belo Horizonte já registrou o afastamento de 487 profissionais da saúde por doenças respiratórias. Os trabalhadores atuam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), Centros de Saúde e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A situação foi apresentada por OTEMPO, nesta quinta-feira (06), como mais um obstáculo enfrentado pela administração municipal para ampliar a oferta de atendimento à população.
Nas últimas semanas, as unidades de saúde da capital têm ficado lotadas e com período grande de espera por atendimento, devido ao avanço da variante ômicron que elevou a transmissão da Covid-19, e de casos de gripe provocada pelo vírus Infleunza A/H3N2. “Assim como toda a população, os nossos profissionais de saúde também estão adoecendo”, alertou a subsecretária de Atenção à Saúde de BH, Taciana Malheiros, em entrevista a OTEMPO.
Conforme a PBH, o número de afastados até o momento representa 4% do total de trabalhadores das UPAS, centros de saúde e Samu. O cenário de afastamentos foi confirmado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), que tem recebido comunicados das equipes de saúde sobre os adoecimentos.