Ônibus

BHTrans nega definição sobre reajuste 

Empresa se recusou a comentar auditoria nas contas do transporte

Por Bárbara Ferreira
Publicado em 30 de março de 2014 | 03:20
 
 
 
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A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) manteve ontem o silêncio sobre os dados da auditoria nas contas do transporte coletivo da capital. O resultado do estudo feito pela Ernst & Young foi divulgado na noite de sexta-feira no site da autarquia. Mesmo depois do documento que indica aumento da passagem e das especulações sobre um reajuste já em abril, a BHTrans se recusou a comentar a possibilidade e disse apenas que “não há nada definido”.

Entenda. A auditoria mostrou que as passagens de ônibus da capital precisam ser reajustadas em 2,97%, sem contar a inflação, para que seja mantida a Taxa Interna de Retorno (TIR), de 8,95%, para as concessionárias, conforme determina o contrato do setor.

Esse aumento, no entanto, só é necessário por causa dos investimentos das empresas na instalação do Move (nome dado ao BRT da capital). Se não fossem os custos do novo sistema, a auditoria estabeleceu que a tarifa poderia ter uma queda de 27,54%.

A assessoria da BHTrans informou ontem que a auditoria ainda está sendo analisada pelos responsáveis e mais informações sobre o levantamento só serão repassadas amanhã.

O movimento Tarifa Zero agendou para o fim da tarde desta quinta-feira uma manifestação na praça Sete, no centro da capital. Denominada “1º Ato: Se a tarifa aumentar a cidade vai parar”, a ideia é protestar contra a possibilidade da passagem, hoje em R$ 2,65, ficar mais cara.

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