Futuro

Biometria facial é alternativa no combate ao coronavírus

Especialista aposta na Biometria facial como sendo a tecnologia para lidar com o novo normal imposto pela COVID-19

Por Isabella Melano
Publicado em 24 de junho de 2020 | 16:26
 
 
 
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A corrida contra a pandemia do novo coronavírus tem mobilizado a sociedade em várias frentes. Enquanto a comunidade médica se desdobra no tratamento, recomendações de prevenção e na busca pela cura da Covid-19, empresas de tecnologia têm procurado dar respostas rápidas, buscando novas soluções ou otimizando as já existentes. 

Nesse contexto, o uso do sistema de reconhecimento facial tem se mostrado um grande aliado no combate à disseminação da doença de uma forma prática e segura. 

Segundo o CEO da Biomtech e especialista em Biometria Facial, Ricardo Cadar, a partir de agora todas as empresas estão tentando se adaptar ao novo normal “tocar nas coisas vai ser cada vez mais difícil, nós temos uma preocupação constante em saber no que estamos tocando se a superfície está contaminada ou não. Diante disso soluções de reconhecimento facial estão sendo cada vez mais adotadas pelas empresas. Tanto na entrada no lugar de catracas, por exemplo, quanto no momento de bater o ponto”, explicou.

O especialista disse ainda que vai se tornar cada vez mais comum para a população se deparar com este tipo de tecnologia que além de tudo é antifraude. “A biometria facial é mais segura que a biometria digital. A biometria digital dependendo do leitor pode ser fraudada, vc consegue copiar uma digital. A biometria facial mesmo com uma foto ou máscara 3D não pode ser fraudada”.

O cadastro das pessoas na biometria facial pode ser feito por meio de foto e o software verifica a autenticidade da mesma e, cruzando dados garante a veracidade e até mesmo obtém uma prova de vida da pessoa que encaminhou a foto.

Segundo Ricardo Cadar a adoção deste tipo de tecnologia é um caminho sem volta. “É uma coisa irreversível. Quando os smartphones não existiam não imaginávamos que precisaríamos tanto de um. Tocar superfícies não é mais uma questão só da Covid-19. E as pandemias que poderão surgir nos próximos anos? Então, São tecnologias que vão substituindo outras tecnologias”, concluiu.

 

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