A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) investiga a morte de um cachorro, que foi atropelado na noite da última sexta-feira (26 de janeiro), na rua Cachoeiro, no bairro Jardim das Rosas, em Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte. Conforme o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, o condutor do veículo que atropelou o animal, um homem de 40 anos, deixou o local sem prestar socorro. Ninguém foi preso.
Em depoimento aos militares, o tutor do animal, de 43 anos, disse que não estava no momento do atropelamento. Ele afirmou ter tido conhecimento do caso depois que o seu sobrinho contou sobre o ocorrido. Segundo o sobrinho do tutor, o motorista teria deixado o local sem prestar socorro ao animal.
A polícia encontrou o condutor do veículo envolvido no ocorrido. Em depoimento, ele disse que viu o cachorro deitado, mas que não tinha percebido que havia o atropelado. O motorista afirmou que não teve a intenção de atropelar o animal.
Os militares conduziram o tutor e o motorista para a delegacia, onde prestaram depoimentos. O caso será investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
"A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da 2a Delegacia de Polícia Civil, apura as circunstâncias que envolvem o atropelamento de um cachorro, ocorrido na noite da última sexta-feira, no Jardim das Rosas, em Ibirité", informou.
Moradores da região afirmaram para a reportagem de O TEMPO que essa não teria sido a primeira vez em que o motorista teria atropelado animais na região. De acordo com os relatos, ele estava embriagado e conduzia o veículo em alta velocidade. Ainda segundo os denunciantes, o condutor estava com um dos braços quebrados.
Por lei federal (14.064/2020), de texto original do deputado mineiro Fred Costa (Patriota), quem maltrata, fere ou mutila animais de estimação pode cumprir pena de dois a cinco anos de reclusão. Além disso, cabe aplicação de multa e proibição da guarda do animal.