AVALIADA EM R$ 250 MIL

Carga de 309 mil comprimidos para parkinson é abandonada em BH

Medicamentos pertencem à Fundação Oswaldo Cruz, uma das principais do Rio de Janeiro, e foram furtados no início deste mês

Por CAROLINA CAETANO / GUSTAVO LAMEIRA
Publicado em 19 de novembro de 2014 | 11:15
 
 
 
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A Polícia Civil de Minas Gerais investiga o caso de uma carga de remédio que foi abandonada no bairro Granja Werneck, na região Norte de Belo Horizonte. Ao todo, 10.420 caixas de medicamento, sendo 10.300 embalagens, com 30 comprimidos cada, para tratar a doença de parkinson, foram localizadas às margens de uma estrada, jogadas no chão, nessa terça-feira (18).

Em entrevista a O TEMPO, nesta quarta-feira (19), o delegado que está à frente das investigações afirmou que os comprimidos pertencem à Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro. A carga, avaliada em R$ 250 mil, foi roubada durante assalto a um caminhão, há 15 dias, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o homem que solicitou a viatura contou que passava pela região quando encontrou a mercadoria.  Os militares apreenderam os produtos e encaminharam à 4ª Delegacia de Polícia Civil de Venda Nova.

“Além de remédios para parkinson, comprimidos para tratamento de asma e anticoncepcionais foram encontrados. Algumas caixas estavam abertas, mas, a princípio, não houve manuseamento das pílulas”, contou o delegado Rafael Alexandre de Faria.

O material encontrado nessa terça (18) foi roubado no início do mês em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, e pertence à Fundação Oswaldo Cruz, uma das principais do Rio de Janeiro.

“Entramos em contato com uma equipe da fundação e dois funcionários da transportadora já vieram aqui. Após eles apresentarem a nota fiscal nós iniciamos, ainda na tarde desta quarta, a devolução dos produtos à empresa", disse. 

Ainda conforme o policial, os medicamentos encontrados não são toda a carga que foi roubada. "Eles furtaram uma parte de toda a carga e, deste montante nós encontramos uma boa parte, mas não tudo. Acreditamos que eles tenham abandonado por se tratar de medicamentos que trazem o anúncio de venda proibida, muito provavelmente por terem sido comprados pelo poder público e, com isso, não conseguiram passar para a frente" explicou Faria. 

Nenhum suspeito do crime ainda foi preso. A reportagem fez contato com a assessoria de imprensa da Fundação Oswaldo Cruz, que ficou de apurar o caso.

O crime

No dia 4 de novembro, o caminhão da da transportadora saqueado no Posto do Mutuca, em Nova Lima. Os bandidos roubaram o material e ainda não foram localizados. 

Atualizada às 16h57

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