A tradicional venda de alimentos em carros estacionados na lagoa da Pampulha ficará proibida, se a proposta da prefeitura for aprovada. A mesma restrição já ocorreu em frente ao Parque Municipal e em praças da capital.
“Cerca de 30 veículos trabalham na orla. Nossa classe está ficando sem opção. Já pagamos as taxas para trabalhar nesses lugares”, disse o presidente do Sindicato dos Vendedores de Veículos Automotores da Grande BH (Sindilanches), Wellington Antônio Pinto. A entidade organiza uma carreata para 8 de maio.
A ideia da prefeitura é que o serviço seja fornecido em quiosques, mas não há informações de como isso será feito e se os atuais vendedores serão beneficiados. Há dez anos, Antônio Augusto Soldati tem um carrinho de cachorro-quente e água de coco. “Eu, minha mulher e minha filha trabalhamos nos dois carrinhos. Precisamos dessa renda, e muitas outras pessoas também”. (JS)