O Centro Médico São Fidélis, no Barro Preto, na região Centro-Sul de BH – onde morreu, nessa segunda-feira (16) a professora Adriane Zumira do Nascimento, 48, durante uma cirurgia de redução de mamas –, não tem alvará de autorização para realizar esse tipo de procedimento médico, considerado de grande porte, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Em nota, o órgão informou que a clínica só poderia realizar pequenos procedimentos ambulatoriais, como vasectomia. A defesa do centro médico disse que a empresa estava em processo de adequação.
Ainda segundo os advogados da clínica, a mulher pode ter sofrido uma reação à anestesia. Familiares da professora contaram que, após o óbito, o médico anestesista deu duas opções a eles: receber dele um laudo de morte por causa indefinida ou chamar o IML, opção que, segundo ele, seria mais demorada. Revoltada, a família chamou a polícia, que investiga a causa da morte.
Nesta terça-feira (17) durante o velório em Santa Luzia, na região metropolitana da capital, a mãe da professora, de 87 anos, foi uma das primeiras a chegar. Segundo ela, o rosto da filha tinha hematomas, o que, para a família, coloca em cheque a suspeita de reação à anestesia.