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Cobrança em espaços da FZB-BH gera manifestação de fotógrafos

Medida estabelece agendamento e cobrança de profissionais que filmarem ou fotografarem em espaços administrados pela Fundação Zoo-Botânica

Por DA REDAÇÃO
Publicado em 07 de julho de 2015 | 21:27
 
 
 
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As normas estipuladas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para agendamento e cobrança da realização de fotografias e filmagens profissionais em espaços administrados pela Fundação Zoo-Botânica (FZB-BH) da capital estão gerando manifestações de profissionais da área.

A instrução normativa que está causando impasse foi publicada prefeitura, no dia 11 de junho, no Diário Oficial do Município (DOM). Ela estabelece normas e uma tabela de preços para trabalhos realizados no Jardim Zoológico, Jardim Botânico, Jardim Japonês, Borboletário, Estufa da Mata Atlântica, Salão Vermelho do Memorial Minas-Japão e áreas de visitação do Parque Ecológico da Pampulha Francisco Lins do Rego.

Por meio de sua página no Facebook, o fotógrafo Rodrigo Lana se posicionou contra a cobrança. "Poxa! Já não temos estrutura nem segurança para fotografar nos pontos turísticos de Belo Horizonte, MG, Brasil, agora a prefeitura quer cobrar valores ABSURDOS e ABUSIVOS para fotografarmos", desabafou.

Conforme informações do decreto, as atividades de fotografia e filmagens realizadas nesses espaços deverão ter uma autorização da fundação. Além disso, os fotógrafos profissionais, que irão realizar algum trabalho com fins comerciais, deverão realizar agendamento prévio no órgão.

As fotografias poderão ser realizadas no Jardim Zoológico, jardins temáticos do Jardim Botânico, Jardim Japonês, Borboletário e Estufa da Mata Atlântica, às segundas-feiras, exceto feriados, dentro do horário de funcionamento, das 8h às 17h.

Já no Parque Ecológico da Pampulha, as atividades deverão ser realizadas de 7h às 17h, de segunda à quinta-feira, exceto feriados, podendo ser estendidas de acordo com análise prévia.

Para utilizar os espaços do Jardim Zoológico, o preço pago por fotógrafo tem uma variação de R$ 230, por hora, até  R$1.750,00, valor cobrado por dia. Já para quem preferir utilizar o Parque Ecológico, o valor por hora sai por R$170,00, e R$1.250,00, por dia. O preço mais caro é o cobrada pela utilização do Salão Vermelho, que cobra R$420,00, por hora, e  R$3.000,00, o dia.

Nesta segunda-feira (7), fotógrafos se reuniram no Facebook e criaram uma página para se posicionar contra as normas da prefeitura. No grupo "Protesto fotográfico", os profissionais se organizam para realizar um ato, marcado para a próxima segunda-feira (13), contra a medida. O local e a metodologia do protesto ainda estão sendo discutidos pelo grupo.

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