O número de jovens atendidos também não atingiu a meta, conforme relatório do Instituto Elo – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) responsável pela execução dos projetos de prevenção à criminalidade do Estado. A previsão era chegar a 12,2 mil jovens, mas não passou de 11,5 mil.
O relatório traz ainda informações sobre atraso de verbas e cortes em oficinas, que resultaram no descumprimento de metas, conflitos e aumento de violência em alguns núcleos. Segundo o diretor da organização Alexandre Compart, decisões como metas e fechamento de centros partem do Estado. “Não participamos dessas decisões. Mas como todo programa ou política pública, sempre são necessários ajustes e aprimoramentos”.
Para o especialista em segurança Robson Sávio, o Fica Vivo precisa voltar a ser executado pelo Estado. “Os avanços foram poucos em relação à proteção social. Melhorar a metodologia vai até reduzir custos”. (JS)