Nova Suíça

Cratera na Tereza Cristina já começa a ser tampada pela prefeitura de BH

Rompimento de rede pluvial provocou um buraco de 16 metros de comprimento, 5 metros de largura e 4,80 de profundidade

Por Pedro Ferreira
Publicado em 29 de janeiro de 2020 | 19:51
 
 
 
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A prefeitura de Belo Horizonte começou, nesta quarta-feira (29), as obras de recuperação da avenida Tereza Cristina, no trecho que fica debaixo do viaduto da avenida Amazonas, no bairro Nova Suíça, região Oeste de Belo Horizonte.

No local, uma cratera se formou com a inundação ocorrida na noite de terça-feira (28).

A movimentação da Sudecap começou por volta das 13h, com colocação de pedras, concreto e bica corrida, que é uma pedra menor colocada antes do asfalto. 

A tubulação da rede pluvial, feita com manilha de concreto de 800 milímetros de diâmetro, será reconstituída.  Ela foi rompida pela água, numa extensão de 15 metros. 

O rompimento dessa rede pluvial provocou uma cratera de 16 metros de comprimento, 5 metros de largura e 4,80 de profundidade. 

Pela manhã desta quarta-feira, engenheiros da Sudecap fizeram um diagnóstico do que aconteceu e, após o laudo, foi feito o levantamento dos equipamentos e dos materias a serem utilizados na reconstrução do pavimento.

As obras desta quarta-feira irão durar até meia-noite, e depois voltam na quinta-feira. A expectativa, caso não chova, e que a obra fique pronta até sexta-feira.

Trânsito

Como o buraco é imenso, ocupando mais da metade da pista, o trânsito da Tereza Cristina está interditado no sentido centro. Do outro lado do Arrudas, na pista sentido Barreiro, o trânsito flui normalmente.

Cratera na Tereza Cristina causa medo e transtornos

O auxiliar de mecânico Tayson Mendes Costa, de 23 anos, mora a poucos metros da cratera da avenida Tereza Cristina e está com medo que novos buracos em frente à sua casa, pois ele mora a cerca de seis metros do ribeirão Arrudas. “A gente corre risco de desabamento. Tem muita coisa que está acontecendo aqui e alguém tem que tomar uma providência”, disse. 

A casa dele fica no segundo andar e a água chegou a 1m20 de altura na portaria, no temporal dessa terça-feira. “Cobriu cinco degraus dentro da minha casa. Fiquei ilhado dentro de casa. Não tinha nem como sair e nem como entrar. A nossa sorte é que os móveis só ficam no andar de cima. Graças a Deus, a água não chegou lá em cima ainda não. Mas, do jeito que está acontecendo, a gente pode esperar tudo”, afirmou.

“Se a água chegar lá em cima, a única opção que a gente tem é pular e sair nadando”, disse.

Na manhã desta quarta-feira, quando a água baixou, Tayson disse ter ficado assustado com o tamanho da cratera. “Mete medo demais. Passa uma certa insegurança para a gente que mora aqui. A gente já está ilhado, acorda de manhã para ir trabalhar e encontra uma situação dessa, a gente fica com medo, inseguro”, disse Tayson.

A cratera também trouxe transtorno para os motoristas, que têm que procurar rotas alternativas, pois a avenida está fechada sentido centro. O motorista Cleyton Brites Ferreira, de 24 anos, que faz entregas em um pequeno caminhão, disse que o fechamento da via está incomodando a vida dele. “Também é o meu trajeto de ir embora para casa. Vai complicar, chegar um pouco mais tarde”, disse o motorista, preso em em um engarrafamento.

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